HCC

Emergência do HCC alerta para a alta demanda nos atendimentos

11/07/2022

Nas últimas semanas, o Hospital de Caridade de Carazinho realizou algumas melhorias na parte assistencial do setor. Foram contratadas mais duas enfermeiras para agilizar o atendimento e está em processo a contratação de mais um médico para o setor.

O Hospital de Caridade de Carazinho, novamente, alerta para a superlotação no Setor de Emergência da instituição. No mês de junho, o HCC recebeu muitos pacientes com sintomas primários que devem ser atendidos nas Estratégias da Saúde da Família (ESFs) e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), por exemplo. Em média, cerca de 230 atendimento são realizados por dia no Setor de Emergência do HCC e mais de 70% são atendimentos considerados primários (exemplos: dores de cabeça, diarreia, vomito, ferimentos leves, resfriados, etc...).

Nas últimas semanas, o Hospital de Caridade de Carazinho realizou algumas melhorias na parte assistencial do setor. Foram contratadas mais duas enfermeiras para agilizar o atendimento e está em processo a contratação de mais um médico para o setor. Segundo a gerente assistencial do HCC, Aline Vanessa de Ávila, o hospital está em constante busca pela modernização e excelência no atendimento. “Neste momento foi contratado mais profissionais para fortalecer o atendimento do setor de emergência, porém é importante que a comunidade procure o atendimento da forma correta, pois o atendimento hospitalar é voltado preferencialmente para urgências e emergências, ou seja, atendimentos de maior gravidade”, diz.

O administrador do HCC, Felipe Sohne, ressalta que essa superlotação influencia na gestão hospitalar, principalmente, na gestão dos recursos humanos, sobrecarregando as equipes médicas, assistenciais e de apoio. “Além disso, interfere também na própria estrutura hospitalar, onde temos uma quantidade de leitos, sendo esses e demais setores limitados, impactando diretamente na disponibilidade e na acomodação. Outro problema é o grande número de atendimentos pelo SUS, o qual tem as tabelas remuneratórias baixas, o hospital também fica com dificuldades em relação aos custos de medicamentos, materiais e, consequentemente, gera um aumento no déficit que o hospital já apresenta pela prestação de serviços ao SUS”, explica o Administrador, ressaltando que o hospital precisa dar vasão a todos os demais pacientes que ainda vão seguir procurando a instituição pelas urgências e emergências de seus atendimentos.

Segundo o diretor técnico do HCC, Dr. Darlan Martins Lara, é importante que todos tenham um conhecimento sobre o Classificação de Risco por Cores, o qual é um protocolo de acolhimento, triagem e classificação dos atendimentos, que permite definir rapidamente qual é a situação de cada paciente, resultando em atendimentos mais rápidos, evitando, assim, o caos no atendimento. “Atendimentos definidos na Classificação de Risco como verde e azul são responsabilidade do serviço primário, como as ESFs, amarelas e laranjas é responsabilidade da UPA e laranjas e vermelhas é do hospital”, explica Dr. Darlan.

A Classificação de Risco por Cores do Hospital de Caridade de Carazinho funciona com a seguinte divisão: Vermelho - Atendimento Imediato (parada cardiorrespiratória, infarto, politrauma, choque hipovolêmico, etc.); Amarelo – Prioritário (trauma moderado ou leve, queimaduras menores, convulsão, etc.); Verde – Atendimento não urgente (ferimentos cranianos menores, dores abdominais, cefaleia, diarreias, etc.); Azul – Atendimento não urgente (ferimentos, dor de cabeça, diarreias, etc.);

Quando procurar o HCC?

Cabe ao Hospital a responsabilidade de atender situações mais graves e/ou complexas, como acidentes e emergências cardiológicas, neurológicas, principalmente quando é preciso intervenção cirúrgica emergencial, ou seja, de média e alta complexidade, os quais as ESFs ou a UPA não têm suporte para prestar assistência. Ele oferece atendimento para acidentes graves, emergências obstétricas, respiratórias, cardiológicas e neurológicas, como AVC, por exemplo. Logo, os casos mais críticos, que necessitam de internação ou representam maior risco de vida, são encaminhados para o hospital.


Siga-nos!