HCC

Emergência do HCC deve ser procurada em casos de Urgência e Emergência

16/10/2023

Em média, cerca de 250 atendimento são realizados por dia no Setor de Emergência do HCC e mais de 70% são atendimentos considerados primários

O Hospital de Caridade de Carazinho continua recebendo muitos pacientes com sintomas primários que devem ser atendidos nas Estratégias da Saúde da Família (ESFs) e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), por exemplo. Segundo dados levantados pelo Serviço de Emergência, através do seu sistema operacional, em média, cerca de 250 atendimento são realizados por dia no Setor de Emergência do HCC e mais de 70% são atendimentos considerados primários (exemplos: dores de cabeça, diarreia, vomito, ferimentos leves, resfriados, etc...).

Constantemente, o HCC realiza algumas melhorias na parte assistencial no setor, para melhor atender a comunidade local e regional, em casos de urgência e emergência. O setor conta com quatro consultórios, duas salas de procedimentos, sala de emergência onde podem ser atendidos até 6 pacientes, sala de curativos, sala de acolhimento, farmácia, posto de enfermagem, área amarela para aplicação de medicamentos e quatro espaços de observação (convênios, feminino, masculino e pediátrico), ou seja 23 leitos. Nesses locais os pacientes podem ficar mais de 24 horas, dependendo a conduta médica. Neste sentido, os médicos plantonistas atendem a as demandas de consultas, atendimentos de emergência e urgência, reavaliam os pacientes em observação, manejam pacientes, solicitam exames e ainda solicitam avaliação complementar com especialista de diversas áreas.

A diretora institucional do HCC, Larissa Rosa Giacomelli, ressalta que essa superlotação influencia na gestão hospitalar, principalmente, na gestão dos recursos humanos, sobrecarregando as equipes médicas, assistenciais e de apoio. “Além disso, interfere também na própria estrutura hospitalar, onde temos uma quantidade de leitos, sendo esses e demais setores limitados, impactando diretamente na disponibilidade e na acomodação. Para dar vazão aos atendimentos, o Setor acaba com as salas lotadas e muitas vezes essa superlotação pode ser evitada se os serviços primários de saúde fossem procurado antes mesmo do paciente se dirigir ao HCC”, explica, ressaltando que o hospital precisa dar vasão a todos os demais pacientes que ainda vão seguir procurando a instituição pelas urgências e emergências de seus atendimentos.

Segundo o diretor técnico do HCC, Dr. Darlan Martins Lara, é importante que todos tenham um conhecimento sobre o Classificação de Risco por Cores, o qual é um protocolo de acolhimento, triagem e classificação dos atendimentos, que permite definir rapidamente qual é a situação de cada paciente, resultando em atendimentos mais rápidos, evitando, assim, o caos no atendimento. “Atendimentos definidos na Classificação de Risco como verde e azul são responsabilidade do serviço primário, como as ESFs, amarelas e laranjas é responsabilidade da UPA e laranjas e vermelhas é do hospital”, explica Dr. Darlan.

A Classificação de Risco por Cores do Hospital de Caridade de Carazinho funciona com a seguinte divisão: Vermelho - Atendimento Imediato (parada cardiorrespiratória, infarto, politrauma, choque hipovolêmico, etc.); Amarelo – Prioritário (trauma moderado ou leve, queimaduras menores, convulsão, etc.); Verde – Atendimento não urgente (ferimentos cranianos menores, dores abdominais, cefaleia, diarreias, etc.); Azul – Atendimento não urgente (ferimentos, dor de cabeça, diarreias, etc.);

Quando procurar o HCC?

O munícipio de Carazinho possui 15 ESFs, os quais atendem diariamente, de segunda à sexta-feira. Possui a UPA 24 horas, a qual realiza atendimentos de menor complexidade.

Cabe ao Hospital a responsabilidade de atender situações mais graves e/ou complexas, como acidentes e emergências cardiológicas, neurológicas, principalmente quando é preciso intervenção cirúrgica emergencial, ou seja, de média e alta complexidade, os quais as ESFs ou a UPA não têm suporte para prestar assistência. Ele oferece atendimento para acidentes graves, emergências obstétricas, respiratórias, cardiológicas e neurológicas, como AVC, por exemplo. Logo, os casos mais críticos, que necessitam de internação ou representam maior risco de vida, são encaminhados para o hospital.

 


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