HCC

Médico do HCC participa do 2º Simpósio de Endometriose e Cirurgia Minimamente Invasiva em Caxias do Sul

08/07/2022

Foram abordados temas relativos ao tratamento cirúrgico e clínico da Endometriose, técnicas em cirurgia minimamente invasiva aplicadas a ginecologia e a cirurgia robótica.

Nos dias 24 e 25 de junho o Ginecologista do Hospital de Caridade de Carazinho Dr. Jéser Savoldi, esteve presente no 2º Simpósio de Endometriose e Cirurgia Minimamente Invasiva. O evento aconteceu em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha e contou com a participação de diversos especialistas na área e importantes pesquisadores do assunto vindos de todo o Brasil.

Foram abordados temas relativos ao tratamento cirúrgico e clínico da Endometriose, técnicas em cirurgia minimamente invasiva aplicadas a ginecologia e a cirurgia robótica.

Dr. Jéser explica que a Endometriose é uma doença que afeta as mulheres em idade reprodutiva e hoje se estima que em torno de 25% das mulheres apresentam a doença, embora não são todas que apresentam sintomas. “Endometriose são pequenos focos do endométrio uterino se desenvolvendo fora do útero, os quais, normalmente, saem através das trompas no período menstrual. Em algumas mulheres esse tecido se desenvolve, criando pequenos focos hemorrágicos. A endometriose não é um câncer, mas possui um comportamento invasivo, podendo atingir vários órgãos”, diz.

Segundo o Médico, os sintomas da Endometriose são cólicas fortes durante o período menstrual, as quais iniciam na adolescência e vão piorando ao longo dos anos, podendo, em casos mais graves, acontecer fora do período menstrual, dor na relação sexual e dificuldade para engravidar. “O diagnóstico deve partir da suspeita médica, que irá solicitar exames para confirmar. Não é um diagnóstico fácil, pois muitas vezes as mulheres acham que é uma dor normal e acabam deixando de procurar saber mais sobre a doença”, ressalta.

O Simpósio buscou ainda explanar sobre um diagnóstico preciso para que se realize o melhor tratamento. “O tratamento da Endometriose ocorre através de cirurgia por videolaparoscopia, que permite uma avaliação muito precisa dos pequenos focos, evitando dores no procedimento e preservando a anatomia da pelve e a fertilidade, ou seja, que a mulher ainda possa engravidar”. 


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