HCC

Dê o presente da vida, seja doador de órgãos

25/09/2020

Atualmente, para ser um doador de órgãos, basta que a pessoa converse com os seus familiares e deixe bem claro a sua vontade de doar seus órgãos. Não há a necessidade de deixar um documento assinado, pois, os órgãos são doados somente com a autorização expressa dos familiares.

Dia 27 de setembro é o Dia Nacional da Doação de Órgãos, o qual visa conscientizar sobre a importância da doação e, ao mesmo tempo, fazer com que as pessoas conversem com seus familiares e amigos sobre o assunto.

O Hospital de Caridade de Carazinho mantêm, há 13 anos, a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), que tem como objetivo realizar o processo de captação quando existe um potencial doador. Ou seja, quando há um paciente com diagnóstico de morte encefálica, a comissão organiza todo o processo, desde a comunicação à Central de Transplantes, com sede em Porto Alegre, a intervenção com a família até o fechamento do protocolo.

Nesse período de existência da CIHDOTT, já foram realizadas captações de coração, fígado, pulmão, pâncreas e rins, que foram transplantados em pessoas que esperavam na fila por um órgão. Para efetivar uma doação, uma equipe médica da Central de Transplantes vem até o HCC para realizar o procedimento, juntamente com os médicos, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos da instituição de saúde.

 Quer ser doador? Comunique sua família!

Atualmente, para ser um doador de órgãos, basta que a pessoa converse com os seus familiares e deixe bem claro a sua vontade de doar seus órgãos. Não há a necessidade de deixar um documento assinado, pois, os órgãos são doados somente com a autorização expressa dos familiares.

Há dois tipos de doador. O primeiro é o doador vivo. Pode ser qualquer pessoa que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua própria saúde. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão. Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Não parentes, só com autorização judicial. O segundo tipo é o doador falecido. São paciente com morte encefálica, geralmente vítimas de catástrofes cerebrais, como traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral).

Doação de órgãos é um ato nobre que pode salvar vidas. Muitas vezes, o transplante de órgãos pode ser única esperança de vida ou a oportunidade de um recomeço para pessoas que precisam de doação. Por isso, converse com sua família e sinalize sua vontade. Dê o presente da vida! 

 


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